Capacitação para trabalho em altura

 em Trabalho em altura

Falta maturidade

Se o que se ensinou no treinamento não foi aplicado no trabalho, é sinal de que o colaborador não assimilou a informação, certo? Em termos. A análise simplista de uma situação costuma ser uma armadilha porque deixa de considerar outros fatores que podem contribuir para um determinado resultado. Como será que aquele treinamento foi realizado? O instrutor tinha domínio do conteúdo e conseguiu transmiti-lo com clareza? A empresa oferecia boas condições para a execução do serviço? Ou será que foi o colaborador que, por desconhecimento ou intencionalmente, não seguiu o procedimento?

O nível de conhecimento de trabalhadores, instrutores e gestores diante da complexidade das atividades em altura ainda está longe do ideal. É urgente melhorar a qualificação de todos os profissionais envolvidos no treinamento.

Nos trabalhos em altura, as quedas que matam pelo menos 600 trabalhadores por ano ou deixam vítimas com graves sequelas estão de alguma forma relacionadas a uma capacitação insuficiente ou inexistente. A desinformação está na raiz das falhas que geram tantos acidentes. Os profissionais de SST buscam respostas para situações não previstas ou que não estão suficientemente claras nas normas. O número de instrutores proficientes é baixo para atender à grande demanda por capacitação e quem supre esta carência são pessoas com pouca qualificação, que ministram cursos burocráticos apenas para cumprir a exigência legal. Especialistas analisam as dificuldades de uma capacitação adequada para quem trabalha em altura e orientam os profissionais a serem criteriosos na contratação de treinamentos.

Fonte: Revista Proteção – Jan/2016

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